nem pensava ser revirado
nem perder a certeza
nem previa este escampado
nem mais nova princesa
que me veio num fim de dia
luz, azuis, pés na areia
de roubar fôlegos e vistas
me enredar suas teias
serena, verbena
que me desejou
em asas, sem casa
inteiro no amor
mas o tempo moço severo
ilusões não daria
e das frestas faria nadas
a soprar seus não queros
e vencidos pelos compassos
que juramos perdidos
são os muros que fazem regras
águas são só jazidos
serena, verbena
que me imaginou
em asas, sem casa
perdido do amor