escrevo a tapas
foice a descer
palavras
[dirrisso
coiceio
esperneio]
a lápis grosso
quebra-pedras
na minha boca
[descalo
arregaço
chumbo]
porque os silêncios
são os olhos
da gente
quando há medo
no enxergar
[galopo
espanto
escarro]
que é a desarrolhar
o estradão dos poemas