nos tais dos amores
nunca fiz volume de
me evitar
cada um são necessárias
armadilhas que o
tempo nunca desarmou
hora nenhuma pesei a palavra
amor em conta de
tiro atirado
não. tenho os amores no
dever de sombra fresca
na hora a pino da roça
ali é que são todas as
sonolências, gosto ralinho
de acabar o sol.
Mas o amor mesmo, no
oco cavado e seco de
cada garrafa
o amor é mal-jeito no peito
vesgueira súbita no
diário capinar
é o mais vivente de todo
tipo bravio de sagrados
desesperos
o amor é como aviso de morte
do irmão que a gente nem
não conheceu